segunda-feira, 10 de abril de 2023

Doença de Parkinson: o que é, sintomas e tratamento

 O dia 11 de abril é considerado o Dia Mundial da Conscientização da Doença de Parkinson. Uma enfermidade que vem crescendo muito nos últimos anos, com o número de pessoas abaixo dos 60 anos cada vez mais afetadas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 1% da população acima dos 65 anos conviverá com algum grau de doenças relacionadas com o Mal de Parkinson.


Embora tenha avança
do a quantidade de casos, muita gente ainda não sabe sobre a doença. Por isso, a neurologista credenciada ao Cartão Saúde São Gabriel, Anielle Florencio, trouxe algumas informações importantes sobre o tema. “A Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa, caracterizada pela perda de neurônios produtores de dopamina em algumas regiões do cérebro. Sobre os sintomas, é comum que pensemos logo no tremor. Mas existe uma lista enorme de sintomas divididos em motores e não motores que podem estar presentes nesses pacientes”, explica a especialista, que destaca, abaixo, detalhadamente, esses sintomas.

Sintomas motores: bradicinesia (lentidão dos movimentos), rigidez nas articulações, tremor dos membros quando o paciente encontra-se em repouso, dificuldade para andar (instabilidade postural), escrita pequena, dificuldade para engolir, dificuldade para falar (fala embolada).

Sintomas não motores: dor generalizada, cansaço, alteração do sono (alteração comportamental do sono REM), intestino preso, dificuldade para sentir cheiro, disfunção sexual, disfunção urinária, alterações do humor (depressão, ansiedade), pressão baixa, alucinações, demência. 

Dra. Anielle finaliza ressaltando ainda sobre o tratamento da doença. “Existem três pilares no tratamento da Doença de Parkinson: o tratamento medicamentoso; o tratamento cirúrgico; e as terapias de reabilitação (fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, dentre outros). O uso de medicações e a realização das terapias de reabilitação serão SEMPRE indicados e devem andar juntos durante todo o curso da doença. Já o tratamento cirúrgico deve ser avaliado, pois nem todo paciente tem indicação”, conclui.

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