segunda-feira, 6 de maio de 2019

Diogo Moraes cita exemplo de Toritama em reunião sobre os impactos da Quarta Revolução Industrial

Na manhã desta segunda-feira (6), o deputado estadual Diogo Moraes (PSB) participou, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), de uma reunião da Frente Parlamentar proposta pelo deputado João Paulo (PCdoB) sobre o avanço da chamada Quarta Revolução Industrial. Este fenômeno se caracteriza pelo aparecimento de novas tecnologias que irão, futuramente, afetar o mercado de trabalho em todo o Brasil. Na ocasião, Bruno Jorge Soares, coordenador da Indústria 4.0 da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), órgão ligado ao Ministério da Economia, debateu com os parlamentares presentes sobre essa nova realidade, que já se faz presente nos países desenvolvidos.


Atento às falas, o deputado Diogo Moraes levantou o exemplo do Polo de Confecções do Agreste, em especial, o 18º Festival do Jeans de Toritama, realizado de 2 a 4 de maio, onde conheceu os novos investimentos de empresas locais em maquinários de última geração. “Muita gente não consegue ainda perceber ou enxergar essa evolução, que é natural. Estas grandes máquinas podem substituir alguns postos de trabalho, mas, em compensação, no caso da lavagem do jeans, são responsáveis por estancar a poluição de rios. São totalmente sustentáveis. Na reunião, questionei como deve ser o impacto nos postos de trabalho diante dessa revolução”, comenta o parlamentar. 

Na opinião do deputado que representa o Polo de Confecções do Agreste no legislativo pernambucano, existem pontos positivos e negativos, entretanto, é preciso pensar em qualificação profissional. “As máquinas estão aí e muitas delas precisam do ser humano para operá-las. Vejo muitas oportunidades junto a estes avanços. Estamos unindo esforços, justamente, para preparar a mão de obra, o mercado de trabalho pernambucano, estruturando a nossa economia para absorver este fenômeno da melhor maneira possível”, declara Diogo Moraes. 

Durante a reunião, Bruno Soares destacou a atuação da ABDI em guiar as empresas brasileiras a subsidiar políticas de inovação e competitividade que irão garantir o desenvolvimento econômico do país. “A gente tem um novo cenário de impactos na transformação da sociedade e, principalmente, do setor produtivo. Segundo estudos da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e da própria ABDI, no Brasil, cerca de 40% das empresas não conhecem nenhuma tecnologia digital. Estima-se que menos de 2% tenham projetos”, relatou.




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