sábado, 6 de outubro de 2018

Furto de água é identificado em trecho da Adutora de Tabocas, em Caruaru

Uma operação conjunta entre a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e a Polícia Civil identificou um furto de água na Adutora de Tabocas, no trecho localizado no Sítio Lajes, na zona rural de Caruaru. A irregularidade resultou na prisão de um homem que foi autuado em flagrante  pelo crime de furto qualificado por desvio e venda de água  por meio de carro-pipa. Os técnicos da Compesa estimaram uma perda de  água de 10 litros de água por segundo por um período de  um ano. O volume foi estipulado em função do diâmetro  da tubulação, de 40 mm, e pressões elevadas verificadas nesse trecho da adutora. O prejuízo do período correspondente ao furto  foi calculado em R$ 312 mil, um valor de R$ 26 mil por mês.


Segundo a Compesa,  o  desvio  continuo  de 10 litros de água  por segundo daria para abastecer  três mil pessoas por mês. A  multa a ser aplicada ao  infrator ainda será calculada pelo departamento comercial da empresa. A Companhia  chegou  ao furto de água após receber uma denúncia anônima pelo Disque Denúncia e acionou a Polícia Civil que encontrou  a ligação clandestina.  Equipes da Compesa  acompanharam os peritos do Instituto de Criminalística (IC) e os policiais civis da 89º DP, que efetuaram a prisão durante o cumprimento de um mandado de busca domiciliar. A  existência da ligação irregular  foi comprovada da Adutora de Tabocas até um reservatório localizado em uma chácara.

O gerente da Unidade de Negócios da Compesa, Mário Heitor, alerta para a gravidade desta prática, que é uma ação criminosa e prejudica a população, tendo em vista que a água desviada interfere no fornecimento de água das comunidades e dos clientes que pagam a fatura em dia. "A população que é abastecida depois do local do furto é bastante prejudicada. A comercialização agrava ainda mais o crime cometido. A Compesa tem trabalhado para coibir essa prática e garantir que as pessoas que mais precisam recebam água com qualidade e na quantidade suficiente para passar o período de abastecimento. A zona rural de Caruaru também é atendida por meio de sistema de rodízio, e não pode ser prejudicada por interesses financeiros”, pontua Mário Heitor.

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