Em alta por conter alguns componentes atrativos como o sabor da substância, o cheiro, as cores e a fumaça diferente, o cigarro eletrônico tem ganhado cada vez mais espaço entre os brasileiros. Antes visto por muitos como inofensivo em relação ao cigarro comum, ele tem se tornado um perigo para a saúde de seus usuários, conforme alerta o pneumologista Amaro Capistrano, credenciado ao Cartão Saúde São Gabriel.
“Há uma falsa impressão de que o cigarro eletrônico não faz mal, mas a maioria contém nicotina, que é altamente viciante. Apesar de ter menos substâncias tóxicas que o cigarro comum, ele não é totalmente isento desses compostos”, esclarece o médico. Recentemente, a cantora Solange Almeida relatou que teve dificuldade para respirar e teve a voz afetada pelo uso excessivo do “vape” – como também é conhecido o cigarro eletrônico. Segundo Capistrano, esses efeitos são causados pelo vapor altamente ofensivo.
“É importante lembrar que descobrimos os malefícios do cigarro normal de 20 a 30 anos depois de sua existência. Os cigarros eletrônicos são muito recentes e já temos conhecimento de seus malefícios. O principal causador destes é o vapor, que por ser muito quente e chegar ao pulmão misturado a algum tipo de óleo usado no aparelho, pode causar lesões e inflamações pulmonares irreversíveis”, conclui o especialista.
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