As instituições de ensino de todo o mundo enfrentam um dos maiores desafios da educação em todos os tempos: o bullying. Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o ambiente das escolas brasileiras é duas vezes mais suscetível ao bullying do que a média geral das escolas em 48 países, o que demonstra que as gestões escolares no Brasil precisam de atenção redobrada. Em abril, Mês Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas, alunos são envolvidos em diversas atividades alusivas ao tema. No Colégio GGE, com unidades em Caruaru, João Pessoa e na Região Metropolitana do Recife, um fanzine, ou revista para fãs, foi produzido.
A dupla de alunas Amanda Medeiros e Giovanna Burgos, que cursam o sétimo ano do Ensino Fundamental 2, surpreendeu ao desenvolver uma cartilha sobre o tema, durante participação no projeto GGE contra o Bullying. O material, além de explicar com linguagem acessível os conceitos de bullying, bullying na escola e cyberbullying, tem um caça-palavras com expressões opostas à prática para incentivar os alunos, uma entrevista com a psicóloga do Serviço de Orientação Educacional e Psicológica (SOEP) e depoimentos de alunos de séries diferentes com a opinião deles sobre maneiras de combate ao bullying no ambiente escolar e familiar também. Além das alunas Amanda Medeiros e Giovana Burgos, o fanzine contou com a orientação e monitoria da professora de Português Suelen Gonzaga, da psicóloga Milena Lucena e da coordenadora pedagógica Julianna Martins.
A psicóloga Milena Lucena destaca a importância da abordagem do tema, principalmente após a fase crítica da pandemia. “Falar do projeto é falar sobre respeito, limite, empatia e acolhimento. Durante o mês de abril, demos ênfase ao assunto por se tratar do Mês Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas. Sabemos que depois de tantos meses afastados do cenário escolar tradicional, nossas crianças e adolescentes voltam com certas demandas de adaptabilidade ao contexto e as próprias relações sociais. Estamos, diante de toda a necessidade que se apresenta, de olhos abertos e atentos às ações e intervenções que surgem entre os nossos alunos para que, desde o princípio, qualquer ato de violência, falta de respeito e desamor sejam trabalhados”.
A especialista fala ainda da importância do envolvimento dos alunos na campanha de conscientização e da elaboração do Fanzine. “Acreditamos que um ambiente saudável para o estudo é aquele que nos permite ser quem somos, sem diminuição e sem discriminação. Ver nossas alunas desenvolvendo sua criatividade, a partir das nossas orientações, e se colocando como agentes multiplicadoras dessa mensagem é uma recompensa para o nosso trabalho. No GGE, prezamos muito pelo cuidado socioemocional dos nossos alunos durante todo o ano”, finalizou.
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