quinta-feira, 10 de outubro de 2019

MPT articula com Governo de Pernambuco formação em Libras para servidores estaduais

Na manhã da última terça-feira (8), o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco, representado pelo procurador Leonardo Osório Mendonça, realizou reunião interinstitucional com o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Sileno Guedes. O encontro teve o objetivo de articular parceria, entre o MPT e a Secretaria, para ofertar a servidores estaduais formação em Língua Brasileira de Sinais (Libras). O encontro foi no edifício-sede da Secretaria, em Santo Amaro, no Recife.
O procurador Leonardo Osório Mendonça expressou satisfação ante à cooperação entre as instituições. “Com mais servidores no estado estando aptos se comunicar em Libras e assim atender diretamente os cidadãos surdos, estaremos levando cidadania e acesso aos serviços públicos a pessoas que em geral ficam esquecidas”, afirmou.
Também estiveram presentes a secretária executiva de Segmentos Sociais, Laura Gomes; a secretária executiva de Gestão, Hélida Campos, e o chefe de gabinete Eurico Freire.

Procurador Leonardo Osório enxerga mais cidadania nos serviços públicos com servidores formados em Libras
Procurador Leonardo Osório enxerga mais cidadania nos serviços públicos com servidores formados em Libras

Projeto PCD Legal
A ação pela capacitação dos servidores estaduais em Libras é parte das ações do MPT no tocante à inclusão social da pessoa com deficiência. Produto de destaque nessas ações é o Projeto PCD Legal, por meio do qual o órgão criou uma biblioteca virtual gratuita que oferece pop-ups de acessibilidade para surdos e cegos. Ela oferece um acervo de temas voltados ao direito à cidadania, de modo consiga se informar de maneira autônoma e assim se fazer capaz de exigir outros direitos, como acessibilidade, trabalho, educação e transporte.

O projeto foi criado pelo MPT no Espírito Santo e oferece liberdade e conforto ao usuário no acesso à informação, já que as consultas podem ser feitas por computador, tablet ou smartphone. Os arquivos podem ser baixados para leitura offline, bem como compartilhados em redes sociais.

A ideia surgiu a partir de relatos feitos por pessoas com deficiência das barreiras encontradas para acessar variados conteúdos, em especial jurídicos. O processo de elaboração da página na internet contou com a participação de pessoas cegas, surdas e com outros tipos de deficiência, e da ONG Movimento Down.

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