quarta-feira, 8 de junho de 2022

Professor do UNINASSAU alerta sobre fogueiras no período junino

 No mês de junho acontece uma das maiores tradições nordestinas: os festejos juninos. Após dois anos sem a realização da festa, por causa da pandemia da Covid-19, muitas famílias devem retomar a tradição de se reunir ao redor de fogueiras. O problema é que, se feita de forma errada, elas podem provocar sérios danos ambientais. O professor do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, em Caruaru, Luttemberg Ferreira, explica que um dos problemas das fogueiras é a extração ilegal da madeira. Cortar árvores, principalmente as nativas, objetivando apenas construir fogueiras, representa um crime ambiental de graves proporções, por exemplo.  

 


Ele destaca que há alternativas para comemorar o mês festivo minimizando os impactos. “A preocupação em relação ao meio ambiente na confecção e queima da tradicional fogueira vai além do uso da madeira adequada, mas também com os poluentes liberados nessa combustão. Dessa forma, para minimizar o impacto ambiental, recomenda-se o uso de sobras de madeiras resultante de podas das arvores mais exóticas como a algaroba, evitando o uso de árvores nativas. Além disso, deve-se evitar acender as fogueiras perto de residências e da fiação elétrica. Controlando esses fatores, garantimos que as festividades juninas sejam realizadas de forma mais segura”, reforçou.   

Durante junho, a tradição de acender as fogueiras acontece no dia anterior à comemoração de três santos populares: Santo Antônio, São Pedro e São João. Tomando como exemplo dia de Santo Antônio, apesar do dia ser celebrado em 13 de junho, as fogueiras são feitas no dia 12.  

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