A emenda no valor de R$ 30 mil foi destinada para o Grupo e direcionada à contratação de duas pedagogas que atuarão na brinquedoteca, um dos locais preferidos das crianças. Elas irão fazer planejamentos e executar as atividades lúdicas, importantes para ocupar o tempo e a mente das crianças em tratamento. “Nós precisamos diariamente da ajuda de todos e todas que possam colaborar conosco de alguma forma. Alessandra tem compromisso com os nossos pacientes e por isso a nossa gratidão e homenagem”, explica Dra. Vera. “Nosso acolhimento não é só às crianças e adolescentes doentes, mas também às suas mães e famílias que, na maioria das vezes, não têm as condições mínimas para se manter durante o tratamento”, acrescenta a médica.
Além dos pacientes, o GAC oferece apoio às mães das crianças e adolescentes em tratamento através do acompanhamento por equipes multidisciplinares que buscam entender as dificuldades enfrentadas não só durante o período de internação, mas também quando elas recebem alta hospitalar, com a doação de cestas básicas e roupas, por exemplo. “Muitas mulheres abrem mão das suas vidas para cuidar dos seus filhos. As crianças têm as mães e as mães têm a quem? Esse trabalho de acolher as famílias com certeza faz toda a diferença na evolução do tratamento dos pacientes”, reforça Alessandra.
Também de autoria de Alessandra, tramita pelas comissões da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o Projeto de Lei Nº 2260/2021, onde a parlamentar propõe a implantação do Programa “Fique Atento, Pode Ser Câncer”, iniciativa do GAC-PE, na Rede Estadual de Saúde, para a qualificação de profissionais de saúde no atendimento e na suspeição dos sinais e sintomas na fase inicial do câncer.
CÂNCER INFANTOJUVENIL - De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer é a primeira causa de morte por doenças entre crianças e adolescentes de um a 19 anos no Brasil. Mas cerca de 80% das crianças e adolescentes com câncer podem ter a perspectiva de cura quando diagnosticados de maneira precoce e tratados em unidades especializadas. O mesmo estudo ainda aponta que devem ocorrer em 2022, pelo menos, 8.460 casos de câncer infantojuvenil no Brasil.
Fotos: Ray Evllyn/GAC-PE
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