segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Psicóloga, especialista em Renascimento fala sobre os impactos do uso excessivo da internet na construção do ser e do comportamento social


A internet vem ocupando a vida das pessoas a cada dia. Ela se tornou fundamental para o trabalho, auxílio para a educação, importante para os meios de comunicação e interação entre pessoas de todo o mundo, e, mais recentemente, se tornou decisiva na formação e no comportamento social, devido a pandemia da Covid-19.

Mas, para além do entretenimento online, quais os impactos que a vida moldada pelos padrões virtuais traz para vida real?  “Vivemos na era em que os personagens que assumimos nas redes sociais têm mais destaque do que nossas verdadeiras personalidades. Estamos nos tornando uma geração moldada pela internet, uma prova disso é a “self” fotografia que tiramos de nós mesmos, e na busca pela incansável perfeição, repetimos copiosamente as vezes que nos fotografamos.” Detalha a psicóloga Ana Luiza Lacerda, única no interior do estado a trabalhar a técnica do Renascimento que utiliza a respiração no processo de cura de traumas. Para psicóloga, o problema desse comportamento quando dissociamos o nosso verdadeiro ser do personagem criado revela o perigo sobre a deturpação sobre nossa imagem. “Em alguns momentos estamos desperdiçando quem somos, nossa própria existência e não damos a devida importância a quem realmente somos e entramos em conflito com esses seres que vivenciamos, o real e o virtual” complementa a psicóloga. 

A psicóloga diz ainda, que esse comportamento se tornou uma espécie de “ciclo vicioso” que, a longo prazo, pode ser extremamente prejudicial, além de afetar todos que estão convivendo com pessoas que adquirem esse tipo de comportamento. 




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