terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Organização financeira: Doutor em finanças ensina como colocar as contas em dia no início do ano

 IPVA, IPTU, compra de material escolar, fatura do cartão de crédito. O início do ano é marcado por diversos compromissos financeiros e essas despesas extras podem dificultar a organização financeira de grande parte da população brasileira. Para o professor do Centro Universitário UniFavip Wyden e doutor em finanças, Ricardo Galvão, a disciplina é essencial para manter as contas em dia, já que é preciso estabelecer metas, restringir gastos, evitar despesas desnecessárias e, se possível, criar uma reserva de emergência desde o início do ano. 



Mas, se as contas já estão no vermelho, Ricardo Galvão recomenda optar pelo parcelamento: “A pessoa que está inadimplente deve escolher o parcelamento que pesará menos no bolso, mesmo que para isso ela precise dividir o valor em várias vezes. Vale lembrar que o mais importante é resolver a questão do orçamento pessoal e que esta dica não resolverá o problema, apenas ajudará em uma emergência”, pontuou.  

Porém, antes de optar pelo parcelamento, é necessário analisar se aquela é realmente a melhor escolha: “Por exemplo, ao parcelar o IPVA, em Pernambuco, o proprietário do veículo deixará de lado um desconto de 7%, mas se ele parcelar a fatura do cartão de crédito, pagará em torno de 15% de juros ao mês. Ou seja, nesse caso, é mais viável parcelar o IPVA do que a fatura do cartão de crédito. Então, se não for possível quitar todas as obrigações de uma vez, o ideal é analisar quanto pagará de juros ao parcelar cada uma e escolher a opção mais barata”, destacou o docente da Wyden. 

Ricardo Galvão frisou ainda a importância de se planejar levando em consideração a realidade financeira: “Para ter mais conforto, compramos um automóvel mais caro ou uma casa melhor, mas esse conforto se reverte quando, por causa das despesas, deixamos de ter atividades de lazer e diminuímos o nosso padrão de consumo. Então, se você está sempre se privando, reveja se vale a pena adquirir novos financiamentos quando os atuais acabarem”, concluiu o professor.

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