terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Doutora em Saúde Pública da UNINASSAU orienta sobre Herpes

 Transmissão pode ocorrer por meio do beijo e do compartilhamento de objetos pessoais 

O herpes labial ganhou destaque nos noticiários e redes sociais nos últimos dias, após um participante de reality show manifestar a doença e beijar mais de uma colega durante o confinamento. Essa infecção é provocada por um vírus. Os sintomas iniciais incluem ardência no local e o aparecimento das lesões (bolhas). Elas podem se agrupar, deixando a área vermelha e inchada. Quando se rompem, formam uma ferida. É esta a fase ativa do vírus e de maior perigo de transmissão da doença, que dura entre 5 e 10 dias. 

Segundos dados do Ministério da Saúde, cerca de 80% dos brasileiros já foram acometidos pelo vírus Herpes Simples. Especialistas informam que o contato geralmente acontece na infância, mas costuma não se manifestar nessa fase da vida. Porém, permanece no organismo até que fatores como a baixa imunidade, estresse, fadiga e exposição ao sol, por exemplo, façam com que os sintomas apareçam. Essa reativação é cíclica, ocorrendo de tempos em tempos. 


A coordenadora do curso de Enfermagem da UNINASSAU Caruaru, Kelly Pessoa, doutora em Saúde Pública, diz que atitudes como não beijar com a doença ativa, nem compartilhar objetos de uso pessoal podem evitar o contágio. Ela lembra que a doença não tem cura, mas tem controle e aconselha quem apresentar sintomas a buscar ajuda médica. "Com o tratamento precoce e correto, é possível reduzir o tempo para cicatrização da lesão e manter hábitos saudáveis de vida, minimizando a possibilidade de novas crises”, orienta.

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