A época de fim de ano remete a encerramentos de ciclos, reflexões acerca da vida e de metas que são traçadas durante o ano, além de diversas atividades e cobranças que costumam se exacerbar neste período, frente à todas as situações vivenciadas pelo sujeito durante o ano. Aliás, são muitas as possibilidades de mudanças que podem ocorrer. Diante desse cenário, existe um aumento nos casos de ansiedade, como explica a psicóloga e preceptora de estágio do UniFavip, Allyne Combé.
“A ansiedade é considerada normal, pois prepara o indivíduo para situações futuras, fazendo parte da existência do mesmo, porém, esse aumento pode ser considerado como patológico. O impacto pode reverberar nas atividades e ações cotidianas, levando o indivíduo a situações desagradáveis. A pessoa pode desenvolver um caso da ansiedade dita como patológica”, ressalta a especialista, que também destaca os motivos que deixam as pessoas mais ansiosas e a importância de procurar ajuda de profissional para o tratamento.
Segundo Allyne as causas são diversas, sejam metas não cumpridas, insatisfações diante de áreas da vida, desejos não realizados, entre outros, que levam o ser humano a quadros de angústia. Para a psicóloga é nesse momento que a pessoa reflete e olha para si em um sentido muitas vezes negativo. “É importante no estabelecimento de metas, buscar as mais realistas, que se encaixem dentro da rotina do sujeito, que sejam palpáveis e que não exijam esforço extremo, além de que em casos em que a ansiedade se torne algo que atrapalha as vivências do sujeito, suas relações sociais, a pessoa possa buscar auxílio de profissional de saúde mental apto a acolhê-lo em suas demandas e realizar possíveis encaminhamentos necessários”, conclui.
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