quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Exposição da Funase em shopping de Caruaru completa um ano

Camas para cachorro feitas com pneus reaproveitados e jarros revestidos com corda sisal foram os itens mais vendidos em um ano de funcionamento do estande da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) no Caruaru Shopping, no Agreste do Estado. O espaço, situado na Feira Livre Cultural do centro de compras, está disponível ao público desde janeiro de 2019, durante três semanas por mês, com o objetivo de expor produtos artesanais confeccionados por adolescentes em processo de reintegração à sociedade. Atualmente, a exposição está em temporada até o dia 26 de janeiro, das 10h às 22h, horário de operação do shopping.


A produção do material exposto ocorre durante oficinas artísticas e profissionalizantes realizadas na Casa de Semiliberdade (Casem) Caruaru, unidade administrada pela Funase. Os socioeducandos trabalham com feltro, corda, vidro e pneus com o auxílio de instrutores e com certificação do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Além do espaço conquistado há um ano no Caruaru Shopping, o artesanato produzido no local também é levado para os estandes da Funase na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) e na Casa da Cultura, no Recife. Em 2018, também houve uma mostra no Polo Comercial de Caruaru.

A coordenadora geral da Casem Caruaru, Anabel Brandão, diz que alcançar todo esse período de exposição do trabalho dos adolescentes em atendimento pela Funase contribui para que a sociedade conheça o potencial desses jovens. “Estamos há um ano nesse espaço mostrando que investir na profissionalização, de forma aliada à arte, é um caminho que produz resultados na reinserção social desses adolescentes. Eles aprendem novas vocações e se enxergam como pessoas produtivas”, explica Anabel.

Além de camas para cachorros e jarros, também compõem o catálogo itens como adegas, chaveiros, porta-moedas, porta-celulares, pochetes, cadernetas, almofadas e garrafas decoradas. Metade do valor arrecadado com a comercialização dos produtos é destinada aos adolescentes participantes da produção, e a outra parte, usada na aquisição de materiais para outras oficinas.

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