Psicóloga Ana Luiza Lacerda explica os motivos do exame do Toque ainda ser tabu para os homens
O câncer de próstata é o segundo no Brasil que mais acomete os homens, de acordo com dados do (INCA) Instituto Nacional do Câncer. Por mais que se fale no assunto e da importância do exame do "Toque" após os 40 anos, boa parte dos homens se recusam em fazer. Conscientizar sobre a doença e chamar atenção para a necessidade de diagnosticar de forma precoce o câncer de próstata é a melhor solução. Esses são os principais objetivos do Novembro Azul. Entre os exames mais indicados para identificação da doença é o de "toque", porém, ainda é visto com receio por grande parte dos homens que precisam se submeter a este procedimento.
Tido como um tabu, a psicóloga Ana Luiza Lacerda, proprietária do "Espaço Luz da Terra Terapias" em Caruaru, no Agreste, explica que o exame se torna uma espécie de bicho de sete cabeças devido muitos homens ainda não compreenderem ou interpretarem o processo de forma negativa. Para auxiliar neste processo a técnica renascimento tem a função de ajudar o paciente “O renascimento é importante não só para o tratamento de câncer, mas também para a prevenção o caminho de restabelecimento físico e emocional. É através do renascimento onde a pessoa não precisará falar muito sobre suas emoções, mas ela estará sendo tratada através da respiração. As vezes os homens não gostam de falar de suas emoções, ou de si. O renascimento é o ideal para tratar sem precisar verbalizar necessariamente os seus conteúdos. Em geral, existe muito preconceito com relação ao exame de toque, pois para muitos, o procedimento atinge a masculinidade. Nesse sentido, é fundamental trabalhar o psicológico das pessoas para que compreendam que é um exame como qualquer outro e o que está em jogo é a saúde”, afirma.
Ana Luiza, acrescenta ainda que a ciência disponibiliza outros tipos de diagnósticos que contam com o auxílio da tecnologia, para identificar a presença da doença. O mais importante é saber que o câncer de próstata mata muitos homens e a conscientização passa pela busca do diagnóstico precoce, independentemente do tipo de exame a ser submetido, acarretando inclusive nos pacientes ou quem sente os sintomas no desinteresse em procurar um profissional de saúde.
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