A quadra chuvosa, iniciada neste mês, deixou os técnicos da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) mais tranquilos e otimistas, tendo em vista que, no ano passado, embora tenha ocorrido chuvas, o Xaréu não chegou a ‘sangrar’. De toda forma, a Compesa esclarece que ainda não é possível ainda melhorar a distribuição de água para os moradores por meio do açude, pois a companhia já realiza a captação do volume máximo permitido no Xaréu. “Se explorarmos mais do que já fazemos hoje, podemos secar o açude muito mais rápido, comprometendo a preservação desse manancial e também o atendimento da população em períodos posteriores. Além disso, o sistema de tratamento de água do Xaréu foi dimensionado para operar com o volume o máximo que é permitido ser retirado do açude”, explica Bruno Eduardo Gonçalves, gerente de Unidade de Negócios da Compesa.
De acordo com o gerente, além do tratamento realizado na água proveniente do Açude do Xaréu, o abastecimento é complementado com a produção gerada pelo sistema de dessalinização e uma pequena contribuição de alguns poços. Para reduzir, de forma definitiva, o calendário de abastecimento praticado em Fernando de Noronha, que hoje é de um dia com água para sete dias sem, a alternativa estudada pela Compesa é a ampliação da capacidade do Sistema de Dessalinização da água do mar – que hoje já é o maior utilizado no Brasil para abastecimento humano. A companhia já elaborou o projeto, no valor de R$ 22 milhões, e está em busca de órgãos financiadores para captar recursos que possibilitem executar as obras.
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