Neste Dia Mundial dos Animais, uma causa importante ganha destaque: a conscientização e prevenção da leishmaniose em cães, um problema de saúde pública que afeta tanto os animais quanto os seres humanos em diversas regiões do mundo. Por isso, é importante elucidar e buscar sensibilizar tutores de animais de estimação e a população em geral sobre a importância de entender e prevenir essa doença transmitida por um protozoário chamado Leishmania, como explica a médica veterinária e docente do UniFavip Wyden, Jessica Bandeira.
“Essa doença é transmitida principalmente pela picada do mosquito flebótomo infectado, também conhecido como mosquito-palha. O parasita Leishmania infecta as células do sistema imunológico do cão, podendo causar uma série de sintomas variados, como feridas na pele, emagrecimento, fraqueza, lesões oculares e até mesmo falência de órgãos. A doença pode ser fatal se não for tratada adequadamente”, orienta a professora do curso de medicina veterinária.
Além do impacto direto na saúde dos cães, a leishmaniose também é uma zoonose, o que significa que pode ser transmitida aos seres humanos através da mesma picada do mosquito infectado. Portanto, é fundamental adotar medidas preventivas para proteger a saúde de ambos, como orienta a docente.
“Os tutores de cães e a sociedade em geral devem saber sobre os riscos da leishmaniose e as medidas que podem ser tomadas para prevenir a doença”. Algumas ações importantes incluem:
• Controle de Mosquitos: Reduzir o acesso dos mosquitos aos cães é essencial. Isso pode ser feito utilizando telas em janelas e portas, repelentes específicos para cães e evitando locais de reprodução do mosquito.
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