segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Vendedor de coxinha se capacita apenas pelas mídias digitais do Sebrae

José Edmilson da Silva há 14 anos vende coxinha. No início, andava pelas ruas de Santa Cruz do Capibaribe com uma garrafa de suco e um isopor oferecendo às pessoas nas lojas da cidade. Hoje ele tem dois pontos de venda:  um quiosque com 20 sabores de coxinhas e uma loja modelo franquia com mini coxinhas e churros. Edmilson, como é conhecido, atribui o crescimento ao conhecimento adquirido junto ao Sebrae: “Hoje tenho o Sebrae dentro da minha empresa sem ter ido ao Sebrae. Através das redes sociais vi palestras, aprendi como organizar minha empresa”, explicou o empreendedor.


Para a gerente da Unidade Agreste Central do Sebrae/PE, Débora Florêncio, Edmilson colhe os frutos por manter o foco e trabalhar para atingi-lo. O Sebrae está pronto para atender a todo empreendedor e, inclusive, aquele que, como Edmilson, assume todas as etapas e processos de seus negócios em estágio inicial e não consegue arrumar tempo de ir presencialmente ao Sebrae. “Nós dedicamos muitos recursos ao desenvolvimento de novas tecnologias, para tornar mais fácil o acesso do empreendedor a informações vitais ao seu desenvolvimento. Muito bom, ver este trabalho sendo utilizado e reconhecido”, comemorou Débora Florêncio.

Com o celular, Edmilson disse que pegou informações sobre como atender os clientes, como falar com os colaboradores. Aprendeu a importância do marketing digital e contratou um profissional para cuidar das redes sociais. Os conhecimentos foram aplicados no negócio que só fez crescer e ele não esconde o sonho de se tornar uma empresa como as lanchonetes internacionais de fast food. “Montamos a loja já em modelo de franquia e agora estou vendo uma pessoa para me ajudar a organizar a empresa”, explicou o empreendedor que disse que decidiu partir para um projeto de franquia porque foi consultado a respeito e não perdeu a oportunidade. Edmilson é um microempreendedor, mas já está fazendo a migração porque a empresa cresceu e ele precisa contratar mais profissionais.
foto: Ramire Lins

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