As detentas da Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR), na Região Metropolitana, iniciaram a produção de máscaras de proteção nesta segunda (06/04) para o enfrentamento à pandemia do coronavírus. O material será destinado aos profissionais que atuam no sistema prisional e segurança pública.
De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, com intervalo para almoço, 20 reeducandas, com experiência em costura, trabalham na confecção de máscaras em TNT. A gerente da CPFR, Elisângela Santana, explica que está sendo avaliada a produção. “na segunda e terça de trabalho [6 e 7 de abril] elas concluíram 400 unidades. Estamos vendo qual será a margem diária de produção.” A matéria-prima foi doada pelas empresas têxteis Rochelle – elástico e a disponibilização das máquinas de costura - e Tek Shine, o TNT.
“Estamos ampliando as produções de EPIs para mais unidades prisionais, começamos com a penitenciária de Caruaru, depois Petrolina e agora a colônia feminina. O momento é de muito trabalho para enfrentar essa pandemia”, destacou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. Todos os envolvidos na fabricação de Equipamentos de Proteção Individual têm direito à remição e pena na proporção de um dia a menos a cada três trabalhados.
A Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruru, produziu 2,150 máscaras protetoras em acetato com a mão de obra de 16 detentos. As unidades foram doadas a instituições de saúde do município. A Doutor Edvaldo Gomes (PDEG), em Petrolina, segue com a produção e, até o momento, foram confeccionadas em torno de seis mil máscaras em TNT com o trabalho de seis detentos e disponibilizadas a unidades de saúde.
Foto: Divulgação/Seres
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