De acordo com Roberto Tavares, o governador Paulo Câmara estava bastante preocupado com a possibilidade da paralisação da obra da Adutora do Agreste, uma vez que se prenuncia mais uma ano de seca na região. "Caso não chegasse o repasse, estaríamos anunciando na próxima semana a paralisação das obras. Agora, podemos nos concentrar em levar água do Rio São Francisco para a população do Agreste que tanto precisa", reforça. Tavares lembra ainda a atuação do deputado federal pernambucano Fernando Monteiro, que foi fundamental para a liberação desses recursos, levando as preocupações do governador Paulo Câmara para o Ministério da Integração.
Mesmo sem a conclusão da obra do Ramal do Agreste, por parte do Governo Federal, a Compesa está conseguido distribuir água do Rio São Francisco por meio da Adutora do Moxotó. "Essa foi a solução que encontramos, a pedido do governador Paulo Câmara, para antecipar a funcionalidade da Adutora do Agreste, antes mesmo da conclusão do Ramal do Agreste, um dos braços do projeto da Transposição do Rio São Francisco para alimentar o Eixo Leste, que beneficiará 68 municípios pernambucanos", explica o presidente da Compesa, Roberto Tavares. Ele antecipa que a água do "Velho Chico" já chegou na cidade de Arcoverde, no Sertão, e nos próximos dias deve chegar em Pesqueira, no Agreste. Outras oito cidades da região também serão beneficiadas com a obra da Adutora do Moxotó, já interligada a Adutora do Agreste, contemplando 400 mil pessoas. Na sequência, as outras cidades que terão mais água nas torneiras são : Venturosa, Pedra, Alagoinha, Sanharó, Belo Jardim, Tacaimbó, São Bento do Una e São Caetano.
As obras da Adutora do Agreste começaram em 2013. No ano passado, o governo federal liberou R$ 194 milhões. Com a liberação desses 28,9 milhões, ainda faltam ser repassados R$ 413 milhões para finalizar a primeira etapa do empreendimento, que prevê o abastecimento de 23 municípios do Agreste, de um montante conveniado no valor de R$ 1,4 bilhão. A segunda etapa deverá beneficiar outros 45 municípios, mas ainda não há convênio formalizado entre o Governo de Pernambuco e Governo Federal.
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